Primeira Leitura Ap:11,1-19; Ap:12,1-10;
1. | Foi-me dada uma vara semelhante a uma vara de agrimensor, e disseram-me: Levanta-te! Mede o templo de Deus e o altar com seus adoradores. |
2. | O átrio fora do templo, porém, deixa-o de lado e não o meças: foi dado aos gentios, que hão de calcar aos pés a Cidade Santa por quarenta e dois meses. |
3. | Mas incumbirei às minhas duas testemunhas, vestidas de saco, de profetizarem por mil duzentos e sessenta dias. |
4. | São eles as duas oliveiras e os dois candelabros que se mantêm diante do Senhor da terra. |
5. | Se alguém lhes quiser causar dano, sairá fogo de suas bocas e devorará os inimigos. Com efeito, se alguém os quiser ferir, cumpre que assim seja morto. |
6. | Esses homens têm o poder de fechar o céu para que não caia chuva durante os dias de sua profecia; têm poder sobre as águas, para transformá-las em sangue, e de ferir a terra, sempre que quiserem, com toda sorte de flagelos. |
7. | Mas, depois de terem terminado integralmente o seu testemunho, a Fera que sobe do abismo lhes fará guerra, os vencerá e os matará. |
8. | Seus cadáveres (jazerão) na rua da grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito (onde o seu Senhor foi crucificado). |
9. | Muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações virão para vê-los por três dias e meio, e não permitirão que sejam sepultados. |
10. | Os habitantes da terra alegrar-se-ão por causa deles, felicitar-se-ão mutuamente e mandarão presentes uns aos outros, porque esses dois profetas tinham sido seu tormento. |
11. | Mas, depois de três dias e meio, um sopro de vida, vindo de Deus, os penetrou. Puseram-se de pé e grande terror caiu sobre aqueles que os viam. |
12. | Ouviram uma forte voz do céu que dizia: Subi aqui! Subiram então para o céu numa nuvem, enquanto os seus inimigos os olhavam. |
13. | Naquela mesma hora produziu-se grande terremoto, caiu uma décima parte da cidade e pereceram no terremoto sete mil pessoas. As demais, aterrorizadas, deram glória ao Deus do céu. |
14. | Terminou assim a segunda desgraça. E eis que depressa sobrevém a terceira. |
15. | O sétimo anjo tocou a trombeta. Ressoaram então no céu altas vozes que diziam: O império de nosso Senhor e de seu Cristo estabeleceu-se sobre o mundo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. |
16. | Os vinte e quatro Anciãos, que se assentam nos seus tronos diante de Deus, prostraram-se de rosto em terra e adoraram a Deus, |
17. | dizendo: Graças te damos, Senhor, Deus Dominador, que és e que eras, porque assumiste a plenitude de teu poder real. |
18. | Irritaram-se os pagãos, mas eis que sobreveio a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, aos profetas, aos santos, aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que corromperam a terra. |
19. | Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva. |
1. | Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. |
2. | Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. |
3. | Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. |
4. | Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. |
5. | Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. |
6. | A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. |
7. | Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, |
8. | mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. |
9. | Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. |
10. | Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus. |
Segunda Leitura 1Cor:15,20-27;
20. | Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! |
21. | Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos. |
22. | Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão. |
23. | Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda. |
24. | Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação. |
25. | Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés. |
26. | O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés. |
27. | Mas, quando ele disser que tudo lhe está sujeito, claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. |
Evangelho Lc:1,39-56;
39. | Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. |
40. | Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. |
41. | Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. |
42. | E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. |
43. | Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? |
44. | Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. |
45. | Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! |
46. | E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, |
47. | meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, |
48. | porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, |
49. | porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. |
50. | Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. |
51. | Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. |
52. | Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. |
53. | Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. |
54. | Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, |
55. | conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. |
56. | Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa. |
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