quinta-feira, 31 de maio de 2012

O convívio entre os Santos...



“É pelo amor entre Vós que o mundo conhecerá que sois meus discípulos”. Este axioma precioso e verdadeiro tem sido confirmado ao longo dos 2000 anos da história da Igreja de várias maneiras; por exemplo, através do comportamento dos santos, que são os modelos propostos pela sabedoria da Esposa Mística de Cristo para nossa própria vida.
Com o espírito colocado nesse ponto luminoso da doutrina pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo, consideremos alguns fatos da vida dos santos. Já de início toda a nova doutrina e consequente modo de viver ensinado pelo Divino Mestre no que diz respeito ao relacionamento humano, transforma profundamente a mentalidade do mundo antigo. Que deus da antiguidade chamava seus adoradores de amigos? Ao contrário, os deuses pagãos sempre eram concebidos pelos seus seguidores como seres prepotentes, egoístas e que muitas vezes padeciam das mesmas e diversas paixões desregradas do ser humano, tendo com seus seguidores um trato rude, exigindo-lhes sacrifícios de sangue.
"É pelo amor entre Vós que o mundo conhecerá que sois meus discípulos"
“É pelo amor entre Vós que o mundo conhecerá que sois meus discípulos”.
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu sobre a terra foi tal a transformação que o mundo sofreu, que, até hoje, se torna difícil fazer uma idéia de como era o mundo antes dEle. Só Ele, o verdadeiro Deus, é que pôde dizer: “Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.” Dando o exemplo mais sublime que se poderia dar, o de um Deus que ama os seus adoradores a ponto de torná-los seus amigos e até irmãos, dar sua própria Mãe para que fosse também Mãe de cada um deles, e até dar sua vida pelos seus adoradores, era compreensível e aceitável que Ele recomendasse como norma de conduta: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”
Esse exemplo divino foi seguido com toda a integridade e brilho por Maria Santíssima. Os evangelistas foram muito comedidos em comentar sua vida, mas sabe-se que a visita a Santa Isabel foi um refulgir do amor de Deus que transbordou do coração de Maria. A intervenção preocupada dEla nas bodas de Caná, livrando os noivos de uma dificuldade, e muitos outros atos de amor ao próximo que terão sido praticados por Ela e dos quais só na eternidade teremos conhecimento, constituem as pegadas douradas deixadas por Ela sobre as de Seu Divino Filho.
Felizmente para nossa edificação, a vida de muitos outros santos que seguiram os passos do Jesus Cristo Nosso Senhor é conhecida em detalhes. Por exemplo, a vida de São Francisco de Assis.
São Francisco de Assis
São Francisco de Assis
Conta-se no “Fioretti”, livro com muitos fatinhos da vida do Poverello, que estando ele no início da obra para a qual Deus o havia chamado, chorava tanto durante a oração – por pura compaixão ao considerar os sofrimentos do Divino Redentor – e esta era tão prolongada que, em consequência, ficou quase cego. E um dia foi distrair-se com o irmão Bernardo, seu primeiro discípulo.
Chegado ao local onde este costumava orar, chamou-o por três vezes, sem obter resposta. Um pouco abatido, porque considerou que o Irmão não queria falar-lhe, retirou-se. Estando a caminho de volta, o Senhor lhe revelou que o Ir. Bernardo estava, naquele momento, em alta contemplação conversando com Deus, e que, por isso, não o havia ouvido. S. Francisco voltou então e chamando o Ir. Bernardo confessou humildemente que havia pensado mal dele, pedindo-lhe perdão.
Por seu lado, a admiração que este discípulo manifestava por seu fundador era tão grande que ele nem queria ouvir o pedido de perdão. Mas S. Francisco, radicalmente, ordena-lhe em nome da santa obediência, que, por aquele mal pensamento, o Irmão Bernardo pisasse por três vezes sobre seu pescoço e sua boca dizendo: “Aguenta aí, vilão, filho de Pedro Bernardone, de onde te vem tanta soberba, sendo a mais vil das criaturas?”
Obedecendo da maneira mais delicada possível o Ir. Bernardo executa a ordem. A seguir pede ele a S. Francisco que, por caridade, lhe prometesse algo: que sempre que estivessem juntos o repreendesse e corrigisse asperamente por seus defeitos. S. Francisco, que o tinha por homem muito virtuoso e santo, daí em diante passou a falar com ele o mínimo possível, porque não queria corrigir aquele a quem considerava maior e mais santo que si.
Santa Clara de Assis
Santa Clara de Assis
Um outro fato muito edificante deu-se entre S. Francisco e Santa Clara. É fato muito conhecido que ela foi atraída à vida religiosa por ele e renunciou a uma situação cômoda no meio das riquezas, para abraçar a vocação franciscana. Apesar de ter sempre palestras e reuniões com S. Francisco para que ficar bem formada no espírito da Ordem, ela manifestava o desejo de, um dia, partilhar uma refeição com seu pai espiritual. Ele, por sua vez, por temor de dar-se a si mesmo esse deleite, sempre o negava. Seus irmãos e discípulos intecederam a favor dela e instaram que atendesse o pedido da pobre dama, uma vez que ela tinha renunciado a tudo por amor a Deus e era tão santa. S. Francisco, muito cordato, concordou: “Parece-vos que devo concordar? Se vos parece que sim, também a mim parece.” Convidou-a então a almoçar com ele em Santa Maria dos Anjos, a igreja onde ela havia feito seus votos e onde tinha cortado seus cabelos, símbolo de sua entrega total a Deus. No dia combinado, lá foi ela felicíssima, acompanhada de uma irmã. A pobre refeição foi servida, sentando-se à mesa S. Francisco e Santa Clara, sua irmã e um outro frade. Todos os demais frades da comunidade se aproximaram da mesa para acompanhar a refeição. Tão logo os comensais começaram a falar das coisas de Deus com suavidade, alegria e elevação, eles mesmos e todos os que assistiam foram tomados pela abundância da graça divina e ficaram extasiados em Deus. As pessoas de longe perceberam que a casa e o bosque ao lado pareciam arder em chamas e muitos ali acorreram, temendo que fosse um incêndio. Nada, porém, encontraram que justificasse tanta luz, apenas um conjunto de santos que, com fisionomias alegres e embevecidas, se entretinham num êxtase comum e com isso glorificavam o Senhor.
A consideração desses singelos episódios não nos trazem alívio e consolação? São manifestações de personalidades inocentes, despretensiosas, tão distantes das preocupações do mundo, que já vivem a atmosfera do céu.
Rir-se-á, talvez, algum incrédulo materialista, dizendo: “Quimeras! O mundo não é isso! É preciso trabalhar, ganhar dinheiro, progredir!” E de dentro do quadro medieval, um dos castos personagens poderia lhe perguntar: “Mas, a que preço?” E, se por um segundo o materialista tivesse a consciência reta, resmungaria: “Ao preço de uma escravidão às paixões e vícios por toda a vida, e depois uma eternidade desgraçada, de escravidão ao demônio.”

Leituras da missa hoje...

Primeira Leitura
Gên:14,18-20;


18.Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e vinho,
19.e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e terra!
20.Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.





Segunda Leitura
1Cor:11,23-26;


23.Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
24.e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.
25.Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.
26.Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.




Evangelho
Lc:9,11b-17;


1.Reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades.



Evangelho do dia - Lucas 1, 39-56


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terça-feira, 29 de maio de 2012

Noção de paternidade...




Rezar a Deus Pai nos ensina a verdadeira noção de paternidade



Um comentário sobre a audiência geral do Papa da quarta-feira, 23 de maio
Por Massimo Introvigne
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de maio de 2012 (ZENIT.org) – Na audiência geral do 23 de maio, Bento XVI continuou na sua “escola de oração”, dedicada a São Paulo. Na semana passada, o Papa tinha mostrado como São Paulo nos ensina a deixar-nos guiar pelo Espírito Santo na oração.
Esta semana o Papa insiste sobre a forma como o Espírito Santo, por sua vez, nos leva a dirigir-nos ao Pai como tinha feito Jesus no Getsêmani: “Abbá! Pai! Tudo é possível para vós: afasta de mim este cálice! No entanto, não se faça a minha vontade, mas a vossa”(Mc 14,36). E a catequese se transforma assim em ocasião para algumas reflexões profundas sobre um conceito em crise hoje, o da paternidade.
A referência a Deus como Pai, que ressoa no Pai Nosso, aparece também em dois textos de São Paulo. A primeira tirada da Carta aos Gálatas: ” A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” “(Gl 4,6). A segunda, tirada da Epístola aos Romanos: “Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! (Rm 8,15).
Depois de ter observado mais uma vez que “o cristianismo não é uma religião do medo, mas da confiança e de amor ao Pai que nos ama”, Bento XVI explicou que em ambas as passagens São Paulo refere-se à uma nossa “relação filial análoga àquela de Jesus” com Deus Pai.
Obviamente, “diferente é a origem, diferente é a espessura: Jesus é o Filho eterno de Deus que se fez carne, nós, ao contrário, nos tornamos filhos Nele, no tempo, por meio da fé e dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação”. Na Carta aos Efésios o mesmo São Paulo nos assegura que Deus, em Cristo, “nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo” (Ef 1,4).
O Papa lamenta – e não é a primeira vez – a nossa perda da capacidade de maravilhar-nos diante do mistério da paternidade de Deus. “Talvez o homem de hoje não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai” com a qual nos podemos dirigir a Deus na oração”.
Mas isto, hoje, tem também uma possível explicação psicológica e sociológica: “a figura paterna muitas vezes hoje não está suficientemente presente, também muitas vezes não é suficientemente positiva na vida cotidiana. A ausência do pai, o problema de um pai não presente na vida da criança é um grande problema do nosso tempo, por isso se torna difícil entender na sua profundidade o que significa dizer que Deus é Pai para nós”.
Mas nada está definitivamente perdido. Do ensinamento de Jesus sobre a paternidade de Deus podemos aprender muito sobre o papel humano do pai. “Críticos da religião disseram que falar do” Pai”, de Deus, seria uma projeção celeste dos nossos pais. Mas é verdade o contrário: no Evangelho, Cristo nos mostra quem é o pai e como é um verdadeiro pai, de tal forma que podemos intuir a verdadeira paternidade, aprender também a verdadeira paternidade”.
Devemos, portanto, “deixar aquecer o nosso coração” a partir desta noção da paternidade que Jesus nos ensina, e que tem duas dimensões: a criação e a adoção. Primeiramente, Deus é nosso Pai, porque é nosso Criador. “Cada um de nós, cada homem e cada mulher é um milagre de Deus, é querido por Ele e é conhecido pessoalmente por Ele”: “para Ele não somos seres anônimos, impessoais, mas temos um nome”. “As suas mãos me formaram”, diz o salmista (Sl 119, 73), com uma imagem que o papa afirma amar especialmente.
Depois, há o segundo elemento, a adoção, com a qual Jesus “nos acolhe na sua humanidade e no seu mesmo ser Filho, assim também nós podemos entrar na sua específica pertença a Deus”. Também aqui trata-se de analogia,  não de identidade: “o nosso ser filhos de Deus não tem a plenitude de Jesus: nós devemos tornar-nos sempre mais, ao longo do caminho de toda a nossa existência cristã, crescendo na sequela de Cristo, na comunhão com ele para entrar sempre mais intimamente na relação de amor com Deus Pai, que sustenta a nossa vida”. Mas nem sequer se trata de uma simples metáfora. “Nós realmente entramos além da criação na adoção com Jesus; estamos realmente unidos em Deus e filhos de um novo modo, numa nova dimensão”. Voltemos às duas passagens de São Paulo, e notemos que têm “um tom diferente”. Na carta aos Gálatas São Paulo afirma que o Espírito grita em nós “Aba!, Pai “. Na Epístola aos Romanos nos diz ao contrário que somos nós que gritamos “Aba!, Pai “.
Aqui o Apóstolo “quer nos fazer entender que a oração cristã nunca é, nunca acontece numa só direçao de nós para Deus, não é só um “agir nosso”, mas é expressão de uma relação recíproca na qual Deus age primeiro: é o Espírito Santo que grita em nós, e nós podemos gritar porque o impulso vem do Espírito Santo”.
Dito em termos que lembram Santo Agostinho – que é sempre um ponto de referência de Bento XVI – nós “não poderíamos rezar se não estivesse escrito na profundidade do nosso coração o desejo de Deus, o ser filhos de Deus. Desde quando existe, o homo sapiens está sempre em busca de Deus, busca falar com Deus, porque Deus escreveu a si mesmo nos nossos corações”. A primeira iniciativa na oração vem sempre de Deus, e “a sua presença abre a nossa oração e a nossa vida, abre os horizontes da Trindade e da Igreja”.
Um segundo aspecto muito importante é que “a oração do Espírito de Cristo em nós e a nossa Nele, não é somente um ato individual, mas um ato de toda a Igreja”. Não somente “quando nos dirigimos ao Pai no nosso quarto interior, no silêncio e no recolhimento, nunca estamos sozinhos”, mas não estamos inventando um relacionamento com Deus, mais ou menos fantasioso.
Ao contrário, “estamos na grande oração da Igreja, fazemos parte de uma grande sinfonia que a comunidade cristã espalhada em todas as partes da terra e em todos os tempos eleva a Deus; é verdade, os músicos e os instrumentos são diferentes – e isso é um elemento de riqueza -, mas a melodia de louvor é única e em harmonia”. São Paulo mesmo o explica aos cristão de Corinto: “Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” (1 Cor 12, 4-6). É tudo “um único grande mosaico da família de Deus, onde cada um tem um lugar e um papel importante, em profunda unidade com o todo”.
Um terceiro aspecto é que a nossa oração “Abba!, Pai!” sempre acontece em união “também com Maria, a Mãe do Filho de Deus. A realização da plenitude dos tempos, da qual São Paulo fala em Gálatas (cf. 4 , 4), acontece no momento do “sim” de Maria, da sua adesão plena à vontade de Deus: ‘Eis aqui a serva do Senhor’” (Lc 1, 38).
Só então é realmente possível que “a nossa oração troque, converta constantemente o nosso pensar, o nosso agir para torná-lo sempre mais conforme àquele do Filho Unigênito, Jesus Cristo”

Palavras do Papa...



Bento XVI: O mundo necessita da oração





Papa Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que o mundo está necessitado de oração, para o qual importante e necessário homens e mulheres “que sintam a atração do Céu em suas vidas, que façam do louvor ao Senhor um estilo de vida nova”.
Ao receber a um numeroso grupo de membros da Renovação no Espírito Santo na Praça de São Pedro, pelo 40º aniversário de fundação na Itália, o Papa exortou os membros deste grupo a ser cristãos contentes, que não se cansem de dirigir-se ao céu em oração.
Bento XVI indicou que “na sociedade atual vivemos uma situação em certo modo precária, caracterizada pela insegurança e pelo caráter fragmentário das escolhas. Com freqüência faltam pontos de referência válidos que inspirem a nossa própria existência”.
“Portanto, faz-se cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto das relações sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-se guiar pelo Magistério da Igreja”.
O Papa remarcou que na atualidade, os fiéis também estão chamados a dar “um convencido, sincero e acreditável testemunho de fé, estreitamente unido ao empenho da caridade”.
“Mediante a caridade, também pessoas longínquas ou indiferentes à Mensagem do Evangelho conseguem aproximar-se da verdade e converter-se ao amor misericordioso do Pai celestial”.
O Santo Padre exortou os presentes a continuarem testemunhando em suas vidas “a alegria da fé em Cristo, a beleza de ser discípulos de Jesus, o poder do amor que brota do seu Evangelho na história, assim como a incomparável graça que cada fiel pode experimentar na Igreja com a prática santificadora dos Sacramentos e o exercício humilde e desinteressado dos carismas”.
Estes carismas, precisou Bento XVI, “devem ser utilizados sempre para o bem comum”.
“Não cedam à tentação da mediocridade e da rotina! Cultivem no ânimo desejos altos e generosos! Façam seus os pensamentos, os sentimentos e as ações de Jesus”, exclamou!

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
1Pe:1,10-16;


10.Esta salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos profetas que proferiram oráculos sobre a graça que vos era destinada.
11.Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as glórias que os deviam seguir.
12.Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo enviado do céu. Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar.
13.Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer.
14.À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância.
15.A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito:
16.Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44).





Evangelho
Mc:10,28-31;


28.Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29.Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30.que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31.Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."



Evangelho do dia - Marcos 10,28-31


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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Leituras da missa de hoje...


Primeira Leitura
1Pe:1,3-9;


3.Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança,
4.para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus;
5.para vós que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos.
6.É isto o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações,
7.para que a prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar.
8.Este Jesus vós o amais, sem o terdes visto; credes nele, sem o verdes ainda, e isto é para vós a fonte de uma alegria inefável e gloriosa,
9.porque vós estais certos de obter, como preço de vossa fé, a salvação de vossas almas.



Evangelho
Mc:10,17-27;


17.Tendo ele saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: "Bom Mestre, que farei para alcançara vida eterna?"
18.Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Só Deus é bom.
19.Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe."
20.Ele respondeu-lhe: "Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha mocidade."
21.Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.
22.Ele entristeceu-se com estas palavras e foi-se todo abatido, porque possuía muitos bens.
23.E, olhando Jesus em derredor, disse a seus discípulos: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os ricos!"
24.Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus replicou: "Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas!
25.É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus."
26.Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: "Quem pode então salvar-se?"
27.Olhando Jesus para eles, disse: "Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível.


Evangelho do dia - Marcos 10,17-27


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Homilia do dia - Marcos 10,17-27
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Santo do dia - San German de Paris


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sábado, 26 de maio de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
At:28,16-20.30-31;


16.Chegados que fomos a Roma, foi concedida licença a Paulo para que ficasse em casa própria com um soldado que o guardava.
17.Três dias depois, Paulo convocou os judeus mais notáveis. Estando reunidos, disse-lhes: Irmãos, sem cometer nada contra o povo nem contra os costumes de nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue nas mãos dos romanos.
18.Estes, depois de terem instruído o meu processo, quiseram soltar-me, visto não achar em mim crime algum que merecesse morte.
19.Mas, opondo-se a isso os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, sem intentar contudo acusar de alguma coisa a minha nação.
20.Por esse motivo, mandei chamar-vos, para vos ver e falar convosco. Porquanto, pela esperança de Israel, é que estou preso com esta corrente.




Evangelho
Jo:21,20-25;


20.Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe perguntara: Senhor, quem é que te há de trair?).
21.Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus: Senhor, e este? Que será dele?
22.Respondeu-lhe Jesus: Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu.
23.Correu por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não lhe disse: Não morrerá, mas: Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?
24.Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho.
25.Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.



Evangelho do dia - Joao 21,20-25


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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Leituras de hoje...

Primeira Leitura
At:20,28-38;


28.Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.
29.Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho.
30.Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.
31.Vigiai! Lembrai-vos, portanto, de que por três anos não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
32.Agora eu vos encomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para edificar e dar a herança com os santificados.
33.De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes.
34.Vós mesmos sabeis: estas mãos proveram às minhas necessidades e às dos meus companheiros.
35.Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!
36.A essas palavras, ele se pôs de joelhos a orar.
37.Derramaram-se em lágrimas e lançaram-se ao pescoço de Paulo para abraçá-lo,
38.aflitos, sobretudo pela palavra que tinha dito: Já não vereis a minha face. Em seguida, acompanharam-no até o navio.




Evangelho
Jo:17,11b-19;


1.Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti;



Evangelho do dia - Joao 17,11b-19


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Santo do dia - Sao Joao Batista Bossi


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Como você encara a sua vida?



 
"Lembrando ainda do padre Léo: em todas as situações ele tinha uma resposta na ponta da língua. Às vezes era uma resposta meio malcriada, provocativa pra gente, mas sempre esse jeito de entender a vida com esperança, foi a marca do padre". A esperança não é utopia. Apesar de tantos conflitos a luz chega aos corações, mas é preciso ter fé, uma fé que enxerga o eterno, que experimenta o poder de Deus. Essa foi a marca do saudoso padre Léo.

"É verdade que temos preocupações, temos muitas coisas a resolver. A vida não é fácil. E o Léo sempre fez questão de deixar claro: Quem acha que a vida é fácil vai sofrer dobrado". A vida é combate, é luta, é difícil, mas o sol renasce todos os dias, para nos dizer que a vida também é o recomeço, como pregava o padre Léo. Por isso precisamos responder essa pergunta do padre André:
"Mas nessa vida que é difícil, exigente: 
Qual é o jeito que eu olho pra ela? 
Eu vivo olhando pra trás? 
Vivo arrastando as coisas que ficaram pendentes, aquelas coisas que não consegui resolver? 
Ou eu enfrento essa vida, como ela se manifesta para mim hoje? 
Algumas coisas saíram do controle. Eu fiz tudo certo, mas algumas coisas saíram do eixo. Mas eu encaro a minha vida, sabendo que a providência de Deus tem me sustentado nessa hora. Deus tem me guardado para essa hora". 

Palavra de Deus: a única maneira de enfrentarmos de pé todas as adversidades da vida.
"Você é convidado pela Palavra de Deus a se manter de pé, a se manter firme diante dessa cruz. Não era para ser assim, mas infelizmente a vida escapa das nossas mãos. As coisas não são como gostaríamos que fossem, mas tenho que me manter de pé. Diante das dificuldades temos que permanecer de pé, assim como Maria diante da cruz, somente por insistência e perseverança em ouvir a Palavra de Deus. 
Escute a Palavra de Deus! Às vezes com o coração ferido só ouvimos palavra de desânimo. Escute a Palavra de Deus, e escute menos a sua palavra"

Uma palavra de Ciência:
"Pequeno rebanho! Coloque seu coração dentro do meu coração. Se o seu coração estiver comigo, o seu tesouro também estará comigo". 

terça-feira, 22 de maio de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
At:20,17-27;


17.Mas de Mileto mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.
18.Quando chegaram, e estando todos reunidos, disse-lhes: Vós sabeis de que modo sempre me tenho comportado para convosco, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia.
19.Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que me sobrevieram pelas ciladas dos judeus.
20.Vós sabeis como não tenho negligenciado, como não tenho ocultado coisa alguma que vos podia ser útil. Preguei e vos instruí publicamente e dentro de vossas casas.
21.Preguei aos judeus e aos gentios a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus.
22.Agora, constrangido pelo Espírito, vou a Jerusalém, ignorando a que ali me espera.
23.Só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me assegura que me esperam em Jerusalém cadeias e perseguições.
24.Mas nada disso temo, nem faço caso da minha vida, contanto que termine a minha carreira e o ministério da palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da graça de Deus.
25.Sei agora que não tornareis a ver a minha face, todos vós, por entre os quais andei pregando o Reino de Deus.
26.Portanto, hoje eu protesto diante de vós que sou inocente do sangue de todos,
27.porque nada omiti no anúncio que vos fiz dos desígnios de Deus.





Evangelho
Jo:17,1-11a;


1.Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti;
2.e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste.
3.Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.
4.Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer.
5.Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado.
6.Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra.
7.Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti.
8.Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
9.Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
10.Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado.
11.Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós.



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