domingo, 28 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
Jer:31,7-9;


7.Porque isto diz o Senhor: Lançai gritos de júbilo por causa de Jacó. Aclamai a primeira das nações. E fazei retumbar vossos louvores, exclamando: O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel.
8.Eis que os trago da terra do norte, e os reúno dos confins da terra. O cego e o coxo estarão entre eles, e também a mulher grávida e a que deu à luz. Será imensa a multidão que há de voltar,
9.e que voltará em lágrimas. Conduzi-la-ei em meio às suas preces; levá-la-ei à beira de águas correntes, por caminhos em que não tropeçarão, porque sou para com Israel qual um pai, e Efraim é o meu primogênito.




Segunda Leitura
Heb:5,1-6;


1.Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
2.Sabe compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está cercado de fraqueza.
3.Por isso, ele deve oferecer sacrifícios tanto pelos próprios pecados quanto pelos pecados do povo.
4.Ninguém se apropria desta honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão.
5.Assim também Cristo não se atribuiu a si mesmo a glória de ser pontífice. Esta lhe foi dada por aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Sl 2,7),
6.como também diz em outra passagem: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec (Sl 109,4).



Evangelho
Mc:10,46-52;


46.Chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu.
47.Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, em compaixão de mim!"
48.Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: "Filho de Davi, tem compaixão de mim!"
49.Jesus parou e disse: "Chamai-o" Chamaram o cego, dizendo-lhe: "Coragem! Levanta-te, ele te chama."
50.Lançando fora a capa, o cego ergueu-se dum salto e foi ter com ele.
51.Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: "Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!
52.Jesus disse-lhe: Vai, a tua fé te salvou." No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho.


Evangelho do dia - Mt 10, 46-52


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Mt 10, 46-52

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - San Judas Tadeu


RSS de Santos do Dia




domingo, 21 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje....

Primeira Leitura
Is:53,10-11;


10.Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.
11.Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades.




Segunda Leitura
Heb:4,14-16;


14.Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé.
15.Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado.
16.Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno.




Evangelho
Mc:10,35-45;


35.Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos."
36."Que quereis que vos faça?"
37."Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda."
38."Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?"
39."Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado.
40.Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado."
41.Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João.
42.Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas.
43.Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo;
44.e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
45.Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."



Evangelho do dia - Mk 10, 35-45


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Mk 10, 35-45

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - Santa Ursula


RSS de Santos do Dia


sábado, 20 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
Ef:1,15-23;


15.Por isso também eu, tendo ouvido falar da vossa fé no Senhor Jesus, e do amor para com todos os cristãos,
16.não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações.
17.Rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele;
18.que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos,
19.e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que
20.ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu,
21.acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro.
22.E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja,
23.que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos.




Evangelho
Lc:12,8-12;

8.Digo-vos: todo o que me reconhecer diante dos homens, também o Filho do Homem o reconhecerá diante dos anjos de Deus;
9.mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
10.Todo aquele que tiver falado contra o Filho do Homem obterá perdão, mas aquele que tiver blasfemado contra o Espírito Santo não alcançará perdão.
11.Quando, porém, vos levarem às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de falar em vossa defesa,
12.porque o Espírito Santo vos inspirará naquela hora o que deveis dizer.


Evangelho do dia - Lucas 12, 8-12


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Lucas 12, 8-12

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - San Pedro Alcantara


RSS de Santos do Dia


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sete erros fatais do relativismo moral....



A consciência/percepção de moralidade leva a Deus tanto quanto a consciência/percepção de queda de maçãs leva à gravidade. (Roger Morris)
Sete Erros Fatais do Relativismo MoralO Relativismo moral é um tipo de subjetivismo que sustenta que as verdades morais são preferências muito parecidas com os nossos gostos em relação a sorvete, por exemplo. O relativismo moral ensina que quando se trata de moral, do que é eticamente certo ou errado, as pessoas podem e devem fazer o que quer que sintam ser o certo para elas. Verdades éticas dependem de indivíduos, grupos e culturas que as sustentam. Porque acreditam que a verdade ética é subjetiva, as palavras comodevem ou deveriam não fazem sentido porque a moral de todo mundo é igual; ninguém tem a pretensão de uma moral objetiva que seja pertinente aos outros. O relativismo não exige um determinado padrão de comportamento para todas as pessoas em situações morais semelhantes. Quando confrontadas com exatamente a mesma situação ética, uma pessoa pode escolher uma resposta, enquanto outra pode escolher o oposto. Não há regras universais de conduta que se apliquem a todos.
O relativismo moral, num sentido prático, é completamente inviável. Que tipo de mundo seria o nosso se o relativismo fosse verdade? Seria um mundo em que nada estaria errado – nada seria considerado mau ou bom, nada digno de louvor ou de acusação. A justiça e a equidade seriam conceitos sem sentido, não haveria responsabilização, não haveria possibilidade de melhoria moral, nem discurso moral. Um mundo em que não haveria tolerância. Este é o tipo de mundo que o relativismo moral produz. Vejamos os sete erros fatais do Relativismo:
1. Relativistas morais não podem acusar de má conduta a outras pessoas. O relativismo torna impossível criticar o comportamento dos outros, porque, em última análise, nega a existência de algo como ”má conduta”. Se alguém acredita que a moralidade é uma questão de definição pessoal, então abre mão da possibilidade de fazer juízos morais  objetivos sobre as ações dos outros, não importa quão ofensivas elas sejam para o seu senso intuitivo de certo ou errado. Isto significa que um relativista não pode racionalmente se opor ao assassinato, ao estupro, ao abuso infantil, ao racismo, ao sexismo ou à destruição ambiental, se essas ações forem consistentes com o entendimento pessoal sobre o que é certo e bom por parte de quem as pratica . Quando o certo e o errado são uma questão de escolha pessoal, nós abdicamos do privilégio de fazer julgamentos morais sobre as ações dos outros. No entanto, se estamos certos de que algumas coisas devem ser erradas e que alguns julgamentos contra a conduta de outros são justificados – então o relativismo é falso.
2. Relativistas não podem reclamar do problema do mal. A realidade do mal no mundo é uma das primeiras objeções levantadas contra a existência de Deus. Toda esta objeção se fundamenta na observação de que existe mal verdadeiro. Mas mal objetivo não pode existir se os valores morais são relativos ao observador. O relativismo é inconsistente com o conceito de que o mal moral verdadeiro existe, porque nega que qualquer coisa possa ser objetivamente errada. Se não existe um padrão moral, então não pode haver desvio do padrão. Assim, os relativistas devem abandonar o conceito de verdadeiro mal e, ironicamente, também abandonar o problema do mal como um argumento contra a existência de Deus.
3. Relativistas não podem condenar alguém ou aceitar elogios. O relativismo torna os conceitos de louvor e condenação sem sentido, porque nenhum padrão externo de medição define o que deve ser aplaudido ou condenado. Sem absolutos, nada é, em última análise, ruim, deplorável, trágico ou digno de condenação. Nem é qualquer coisa, em última análise, boa, honrada, nobre ou digna de louvor. Relativistas são quase sempre inconsistentes nesse ponto, porque eles procuram evitar condenação, mas prontamente aceitam elogios. Se a moralidade é uma ficção, então os relativistas também devem remover as palavras aprovação e condenaçãode seus vocabulários. Mas se as noções de elogio e crítica são válidas, então o relativismo é falso.
4. Relativistas não podem fazer acusações de parcialidade ou injustiça. De acordo com o relativismo, as noções de equidade e justiça são incoerentes, já que ambos os conceitos ditam que as pessoas devem receber igualdade de tratamento com base em alguma norma externa acordada. No entanto o relativismo acaba com qualquer noção de normas vinculativas externas. Justiça implica punir aqueles que são culpados de um delito. Mas, sob o relativismo, a culpa e a condenação não existem – se nada for finalmente imoral, não há acusação e, portanto, nenhuma culpa digna de punição. Se o relativismo é verdadeiro, então não há tal coisa como justiça ou equidade, porque ambos os conceitos dependem de um padrão objetivo do que é certo. Se, porém, as noções de justiça e equidade fazem sentido, então o relativismo é refutado.
5. Relativistas não podem melhorar a sua moralidade. Relativistas podem mudar a sua ética pessoal, mas eles nunca podem se tornar pessoas melhores. De acordo com o relativismo, a ética de uma pessoa nunca pode se tornar mais ‘moral’. A ética e a moral podem mudar, mas nunca podem melhorar, já que não existe um padrão objetivo pelo qual medir esse melhoramento. Se, no entanto, o melhoramento moral parece ser um conceito que faz sentido, então o relativismo é falso.
6. Relativistas não conseguem manter discussões morais significativas. O que há para falar? Se a moral é totalmente relativa e todas as opiniões são iguais, então não há uma maneira de pensar melhor do que outra. Não há uma posição moral  que possa ser considerada como adequada ou deficiente, razoável, aceitável, ou até mesmo bárbara. Se disputas éticas só fazem sentido quando a moral é objetiva, então o relativismo só pode ser vivido de forma consistente se seus defensores ficarem em silêncio. Por esta razão, é raro encontrar um relativista racional e consistente, já que a maioria deles são rápidos para impor suas próprias regras morais, como, por exemplo, ”é errado forçar sua própria moralidade nos outros”. Isso coloca os relativistas em uma posição insustentável: se falam sobre questões morais, eles abandonam seu relativismo; se não falam, eles abrem mão de sua humanidade. Se a noção de discurso moral faz sentido intuitivamente, então o relativismo moral é falso.
7. Relativistas não podem promover a obrigação de tolerância. A obrigação moral relativista de ser tolerante é auto-refutante. Ironicamente, o princípio da tolerância é considerado uma das virtudes principais do relativismo. A moral é individual, assim eles dizem, e, portanto, devemos tolerar os pontos de vista dos outros e não julgar seu comportamento e atitudes. No entanto, se não existem regras morais objetivas, não pode haver nenhuma regra que exija a tolerância como um princípio moral que se aplica igualmente a todos. De fato, se não há absolutos morais, por que ser tolerante afinal? Relativistas violam seu próprio princípio de tolerância quando não conseguem tolerar as opiniões daqueles que acreditam em padrões objetivos morais. Eles são, portanto, tão intolerantes quanto freqüentemente acusam os que defendem a moral objetiva de ser. O princípio de tolerância é estranho ao relativismo. Se, por outro lado, a tolerância parece ser uma virtude, então o relativismo é falso.
O relativismo moral é falido. Não é um verdadeiro sistema moral. É auto-refutante. E hipócrita. É logicamente inconsistente e irracional. É seriamente abalado com simples exemplos práticos. Torna ininteligível a moralidade. Nem mesmo é tolerante! O princípio de tolerância só faz sentido em um mundo no qual existem absolutos morais, e somente se um desses padrões absolutos de conduta for “Todas as pessoas devem respeitar os direitos dos outros que diferem em conduta ou opinião”. A ética da tolerância pode ser racional somente se a verdade moral for objetiva e absoluta, não subjetiva e relativa. A tolerância é um princípio “em casa” no absolutismo moral, mas é irracional de qualquer perspectiva do relativismo ético.
Autor: Roger Morris, do site Faithinterface, com base no livro Relativism – Feet Firmly Planted in Mid-Air, de Francis Beckwith e Gregory Koukl, elaborou a lista que segue, com sete erros fatais do Relativismo moral. Francis Beckwith é professor e filósofo, especialista em política, direito, religião e ética aplicada. Gregory Koukl é apologista cristão, fundador da Stand To Reason, organização dedicada à defesa da cosmovisão cristã.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
Job:38,1-21; Job:40,3-5;


1.Então, do seio da tempestade, o Senhor deu a Jó esta resposta:
2.Quem é aquele que obscurece assim a Providência com discursos sem inteligência?
3.Cinge os teus rins como um homem; vou interrogar-te e tu me responderás.
4.Onde estavas quando lancei os fundamentos da terra? Fala, se estiveres informado disso.
5.Quem lhe tomou as medidas, já que o sabes? Quem sobre ela estendeu o cordel?
6.Sobre que repousam suas bases? Quem colocou nela a pedra de ângulo,
7.sob os alegres concertos dos astros da manhã, sob as aclamações de todos os filhos de Deus?
8.Quem fechou com portas o mar, quando brotou do seio maternal,
9.quando lhe dei as nuvens por vestimenta, e o enfaixava com névoas tenebrosas;
10.quando lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11.dizendo: Chegarás até aqui, não irás mais longe; aqui se deterá o orgulho de tuas ondas?
12.Algum dia na vida deste ordens à manhã? Indicaste à aurora o seu lugar,
13.para que ela alcançasse as extremidades da terra, e dela sacudisse os maus,
14.para que ela tome forma como a argila de sinete e tome cor como um vestido,
15.para que seja recusada aos maus a sua luz, e sejam quebrados seus braços já erguidos?
16.Foste até as fontes do mar? Passaste até o fundo do abismo?
17.Apareceram-te, porventura, as portas da morte? Viste, por acaso, as portas da tenebrosa morada?
18.Abraçaste com o olhar a extensão da terra? Fala, se sabes tudo isso!
19.Qual é o caminho da morada luminosa? Onde é a residência das trevas?
20.Poderias alcançá-la em seu domínio, e reconhecer as veredas de sua morada?
21.Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido: são tão numerosos os teus dias!
3.Queres reduzir a nada a minha justiça, e condenar-me antes de ter razão?
4.Tens um braço semelhante ao de Deus, e uma voz troante como a dele?
5.Orna-te então de grandeza e majestade, reveste-te de esplendor e glória!





Evangelho
Lc:10,13-16;


13.Ai de ti, Corazaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, cobrindo-se de saco e cinza.
14.Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.
15.E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos.
16.Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.



Evangelho do dia - Lc 10, 13-16


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Lc 10, 13-16

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - Santo Benedicto


RSS de Santos do Dia


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje....

Primeira Leitura
Job:19,21-27;


21.Compadecei-vos de mim, compadecei-vos de mim, ao menos vós, que sois meus amigos, pois a mão de Deus me feriu.
22.Por que me perseguis como Deus, e vos mostrais insaciáveis de minha carne?
23.Oh!, se minhas palavras pudessem ser escritas, consignadas num livro,
24.gravadas por estilete de ferro em chumbo, esculpidas para sempre numa rocha!
25.Eu o sei: meu vingador está vivo, e aparecerá, finalmente, sobre a terra.
26.Por detrás de minha pele, que envolverá isso, na minha própria carne, verei Deus.
27.Eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão, e não os olhos de outro; meus rins se consomem dentro de mim.

Evangelho
Lc:10,1-12;


1.Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.
2.Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.
3.Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.
4.Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.
5.Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa!
6.Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.
7.Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.
8.Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir.
9.Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo.
10.Mas se entrardes nalguma cidade e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:
11.Até o pó que se nos pegou da vossa cidade, sacudimos contra vós; sabei, contudo, que o Reino de Deus está próximo.
12.Digo-vos: naqueles dias haverá um tratamento menos rigoroso para Sodoma.



Evangelho do dia - Lucas 10, 1-12


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Lc 10, 1-12

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - San Francisco de Asis


RSS de Santos do Dia


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Leituras da missa de hoje...

Primeira Leitura
Job:9,1-12. 14-16;


1.Jó tomou a palavra nestes termos:
2.Sim; bem sei que é assim; como poderia o homem ter razão contra Deus?
3.Se quisesse disputar com ele, não lhe responderia uma vez entre mil.
4.Deus é sábio em seu coração e poderoso, quem pode afrontá-lo impunemente?
5.Ele transporta os montes sem que estes percebam, ele os desmorona em sua cólera.
6.Sacode a terra em sua base, e suas colunas são abaladas.
7.Dá uma ordem ao sol que não se levante, põe um selo nas estrelas.
8.Ele sozinho formou a extensão dos céus, e caminha sobre as alturas do mar.
9.Ele criou a Grande Ursa, Órion, as Plêiades, e as câmaras austrais.
10.Fez maravilhas insondáveis, prodígios incalculáveis.
11.Ele passa despercebido perto de mim, toca levemente em mim sem que eu tenha percebido.
12.Quem poderá impedi-lo de arrebatar uma presa? Quem lhe dirá: Por que fazes isso?




Evangelho
Lc:9,57-62;


57.Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás.
58.Jesus replicou-lhe: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
59.A outro disse: Segue-me. Mas ele pediu: Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai.
60.Mas Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.
61.Um outro ainda lhe falou: Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa.
62.Mas Jesus disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.


Evangelho do dia - Lc 9, 57-62


RSS do Evangelho do Dia

Homilia do dia - Lc 9, 57-62

RSS da Homilia do Dia

Santo do dia - San Emigdio


RSS de Santos do Dia




terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Salvação pelas obras...



O Católico deve fazer Boas-Obras para salvar-se?


Capela Cistina - Julgamento Final
Nossos irmãos Protestantes frequentemente interpretam mal o ensinamento Católico sobre a Salvação, acreditando que os Católicos devem  fazer  ”boas obras” para chegarem a Deus e ao Céu. Isto, na verdade, é exatamente o oposto do que ensina a Igreja Católica. O Concílio de Trento salienta:
801. O Apóstolo diz que o homem é justificado pela fé e sem merecimento (Rom 3, 22. 24). Estas palavras devem ser entendidas tais como sempre   concordemente a Igreja Católica as manteve e explicou. “Nós somos   justificados pela fé”: assim dizemos, porque “a fé é o princípio da   salvação humana”4,o fundamento e a raiz de toda justificação, sem a qual é impossível agradar a Deus (Heb   11, 6) e alcançar a companhia de seus filhos. Assim, pois, se diz que   somos justificados gratuitamente, porque nada do que precede à   justificação, nem a fé, nem as obras, merece a graça da justificação.   Porque se ela é graça, já não procede das obras; do contrário a graça, como diz o Apóstolo, já não seria graça (Rom 11, 6).
O entendimento Evangélico apresenta dois problemas ligados ao mesmo tópico: 1- A definição apropriada de boas-obras. 2- O  entendimento de “Mérito da Salvação”, de acordo com o ensinamento do Catecismo da Santa Igreja,  é geralmente distorcido pelos Evangélicos e,  na verdade,  não representa o que a Igreja ensina.
I- Os Evangélicos costumam argumentar contra as “boas-obras” e se baseiam nos escritos de S. Paulo, em sua carta aos Romanos, para sustentação desse ponto de vista:
“Poderemos nós então gabarmo-nos de ter feito alguma coisa para ganhar essa salvação? Com certeza que não. E porquê? Porque a nossa absolvição não se baseia nas nossas obras, mas na fé nele.”(Rm 3:28-29)
O problema com essa abordagem é que muitos protestantes parecem não levarem em consideração o verdadeiro significado do termo Obras da Lei  tal e qual definido por S. Paulo. De fato, de modo algum São Paulo contradiz o ensinamento católico. A noção Católica de boas-obras, na verdade, sai diretamente das Sagradas Escrituras pois ela não poderia contrariar a palavra de Deus contida, por exemplo, na Carta aos Romanos. Para o entendimento de Obras da Lei e boas obras, re-direciono o leitor ao artigo “Católicos são justificados pela fé, não pela fé somente!”
II- O segundo problema do Evangélico é justamente interpretar mal os documentos da Igreja, alguns chegando até mesmo a usá-los como suporte para seu argumento. Eis dois exemplos:
§2010 – Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos, depois, merecer para nós mesmos e para outros, as graças úteis para a santificação e para o aumento da graça e da caridade, bem como para a obtenção da vida eterna.
§ 2068 [...] a missão de ensinar todas as nações e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens se salvem pela fé, pelo Baptismo e pelo cumprimento dos mandamentos» (18).
Nunca,  na história de sua tradição dogmática, a Igreja Católica ensinou que o Cristão pode ganhar sua salvação,  ganhar o céu, ou o que for por seus próprios méritos …  Ou seja, nosso Paraíso, nossa Salvação, tudo o que Deus nos oferece nos é dado por Sua Graça e não por conta de nossos méritos. A Igreja afirma ainda que fé em Jesus e Naquele que O enviou é necessária para obter-se a Salvação, que é  um dom oferecido gratuitamente por Deus.
A palavra merecer – da raiz mérito – no parágrafo  §2010 do Catecismo trata, na verdade, com a noção de Mérito condigno e não Mérito Estrito. A Igreja Católica ensina que somente Cristo é capaz de merecer, enquanto meros homens não podem (Catecismo da Igreja Católica 2007). O único mérito humano é o Mérito Condigno,  quando sob o impulso da graça de Deus, ele pratica quaisquer actos que agradam a Deus, pelos quais ele prometeu nos recompensar (Rom. 2:6-11, Gal. 6:6-10). Assim, a graça de Deus e sua promessa formam a base para todo o mérito humano (CCC 2008).  Os parágrafos do catecismo citados acima tratam de mérito condigno e re-afirmam aquilo ensinado na Bíblia e no Concilio de Trento: O dom da Salvação provém de Deus e nos é dado por sua benevolência e não pelo nossos méritos.

Então por que praticar Boas-Obras?

1- Porque elas são agradáveis aos olhos de Deus. Cristo nos disse que aquilo que fizermos ao mais pequeninos de Seu rebanho, fazemos à ele ( Mateus 25, 40).
2- Porque devemos amar-nos uns aos outros. Fazer o bem é pôr o amor cristão em prática e não somente em palavras.
3- A Bíblia diz-nos que cada um será recompensado por sua obras (Rom. 2:6–11;  Gal. 6:6–10).