2Sam:18,9-25;
9. | Absalão encontrou-se de repente em presença dos homens de Davi. Montava uma mula, e esta enfiou-se sob a folhagem espessa de um grande carvalho. A cabeça de Absalão prendeu-se nos galhos da árvore, e ele ficou suspenso entre o céu e a terra, enquanto a mula em que montava passava adiante. | |
10. | Vendo isso, um homem informou a Joab, dizendo: Eu vi Absalão suspenso a um carvalho. | |
11. | Se o viste, respondeu Joab ao mensageiro, por que não o abateste no mesmo lugar? Eu me sentiria no dever de dar-te dez siclos de prata e um cinturão. | |
12. | O homem respondeu: Ainda que me pusessem nas mãos mil siclos de prata, eu não levantaria a mão contra o filho do rei, porque o rei ordenou a ti, a Abisai e a Etai, em nossa presença, que lhe poupassem o jovem Absalão. | |
13. | E se eu tivesse cometido esse atentado contra a vida do jovem, nada se ocultaria ao rei, e tu mesmo te terias esquivado. | |
14. | Joab disse: Não tenho tempo a perder contigo. Tomou, então, três dardos na mão e plantou-os no coração de Absalão. E estando ele ainda vivo no carvalho, | |
15. | dez jovens escudeiros de Joab cercaram-no e deram-lhe os últimos golpes. | |
16. | Joab tocou então a trombeta e o exército cessou de perseguir Israel, porque Joab deteve o povo. | |
17. | Tomaram Absalão e jogaram-no numa grande fossa no interior da floresta, erguendo em seguida sobre ele um enorme monte de pedras. Entrementes, todo o Israel fugira, indo cada qual para a sua casa. | |
18. | Ora, Absalão quando ainda vivia, mandara erigir para si o monumento que se encontra no vale do Rei, porque dizia: Não tenho filhos para perpetuar a memória de meu nome. E deu o seu próprio nome ao monumento que se chama ainda hoje o monumento de Absalão. | |
19. | Aquimaas, filho de Sadoc, disse: Vou correndo anunciar ao rei a boa nova de que o Senhor lhe fez justiça, livrando-o de seus inimigos. | |
20. | Mas Joab disse-lhe: Não lhe levarás hoje essa notícia, mas outro dia; não hoje, porque morreu o filho do rei. | |
21. | E dirigindo-se a um cusita: Vai ter com o rei, disse-lhe, e anuncia-lhe o que viste. O cusita prostrou-se diante de Joab e partiu correndo. | |
22. | Aquimaas, porém, filho de Sadoc, insistiu: Seja como for, mas deixa-me ir também atrás do cusita. E Joab: Por que queres correr, meu filho? Essa mensagem de nada te aproveitaria. | |
23. | Em todo caso, eu correrei. Corre, disse-lhe Joab. Aquimaas foi correndo pelo caminho da planície e passou à frente do cusita. | |
24. | Davi estava sentado entre as duas portas. A sentinela que tinha subido ao terraço da porta, sobre a muralha, levantou os olhos e viu um homem que vinha correndo sozinho. | |
25. | Gritando, anunciou-o ao rei, que disse: Se ele vem só, traz alguma boa nova. Entretanto, o homem se aproximava. |
Evangelho
Mc:5,21-43;
21. | Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando | |
22. | um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés, | |
23. | rogando-lhe com insistência: Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva. | |
24. | Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o. | |
25. | Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue. | |
26. | Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais. | |
27. | Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. | |
28. | Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada. | |
29. | Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada. | |
30. | Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: Quem tocou minhas vestes? | |
31. | Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te comprime e perguntas: Quem me tocou? | |
32. | E ele olhava em derredor para ver quem o fizera. | |
33. | Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. | |
34. | Mas ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal. | |
35. | Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre? | |
36. | Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. | |
37. | E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. | |
38. | Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações. | |
39. | Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo. | |
40. | Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada. | |
41. | Segurou a mão da menina e disse-lhe: Talita cumi, que quer dizer: Menina, ordeno-te, levanta-te! | |
42. | E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados. | |
43. | Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.Jesus de Nazaré |
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